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Kings of the ghetto foi criada em 2007 por Andre F Souza no intuito de divulgar o funk pelo Brasil ,firmamos parcerias pelo rio de janeiro baixada santista e por toda são paulo , o nome da firma estava em todas baladas e de sp e espalhada por toda a cidade, participamos de muitos eventos e festa no meio do ritmo em 2010 virou fenômeno no youtube com milhares de viwer , e logo adiante em 2013 formado a equipe Kings of the Ghetto Equipe , que onde chegava causava bagunça festa e muita alegria e um pouco de revolta também . E a caminhada continua quer se juntar a esse monte de malucos é so entrar em contato com os diretores

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terça-feira, 24 de outubro de 2017

“Ninguém vive de fama”: Praga, o ‘Caneta de Ouro’, conta sobre os bastidores da composição

Para muitos envolvidos com funk, a fama e o reconhecimento são formas naturais de ver que seu trabalho deu certo. Para um MC, o termômetro do sucesso é ver geral cantando a música que ele escreveu. Ou não, pois a essa altura do campeonato você já tá ligado que tem muito MC que não compõe suas músicas – o que está longe de ser um demérito. Para os compositores, a regra da fama e do reconhecimento não se aplica de forma constante. Na verdade, dá para contar nos dedos os caras que escrevem letras de funk e tem algum 
reconhecimento, e entre eles está o carioca Thiago Jorge Rosa dos Santos, 32, ou melhor, o Praga, autor dos sucessos “Vida Bandida I e Vida Bandida II“, clássicos interpretados pelo MC Smith, “10 Mandamentos“, interpretado pelo MC Menor do Chapa e MC Pedrinho, e o mais recente “O Crime Tá Aí“, cantado pelos MC Orelha e MC Menor do Chapa.
Autor de diversos sucessos, principalmente do funk carioca, Praga – apelido que ganhou do tempo de escola – é um cara de voz mansa (pra não dizer tímido, já que nossa conversa foi por telefone), mas de frases bem elaboradas e concisas. O talento de compor vem desde a infância – Thiago escreve letras de músicas desde os oito anos de idade -, mas esse papo de ser celebridade, famoso, não está nos planos do “Caneta de Ouro”. Seu desejo é ver cada vez mais suas músicas rodarem as pistas.
“O compositor trabalha nos bastidores, então é natural [a falta de reconhecimento]. Quando você faz uma música pro MC, é lógico que quem vai colher os frutos é o próprio MC. É natural a gente falar: ‘ah, a música do Roberto Carlos’, mesmo não sendo ele quem compôs. Então acho que o compositor, de funk ou de qualquer outra vertente, tem que ter essa noção”, explica, durante entrevista por telefone ao Portal KondZilla.


“Dono do ouro e da prata é Jesus, e ninguém leva nada da Terra” – Visão de Cria

Thiago também faz questão de dividir o pão, e aproveita para citar sobre o trabalho de “colegas compositores”, como os cariocas Léo da Zona Sul e Lano, os paulistanos 2N e B.Ó., além do já falecido MC Felipe Boladão. Morador da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, o compositor reconhece o valor e a importância das novidades que surgiram recentemente no funk carioca, como o arrocha-funk e o 150BPM, mas destaca que o consciente nunca perderá seu valor.
“O [funk] consciente tá voltando. O 150BPM é legal nos bailes, as coisas evoluem. Não dá pra ficar só no tamborzão”, opina. “Mas cada um tem seu espaço, o espaço do 150, por exemplo, é nos bailes, nas festas. Não conheço ninguém que fica escutando música em 150BPM no carro. Se a pessoa quiser escutar uma música com uma letra mais elaborada, tem que ser em 130BPM, pra poder assimilar a mensagem. E, cada um na sua, o funk só tende a evoluir”, finaliza.
Mas por quê um dos maiores compositores de funk carioca continua fazendo parceria com MC, sendo que ele poderia ganhar muito mais dinheiro vendendo suas composições por aí? É, parece que a realidade é outra, pois o sistema para ele conseguir receber o dinheiro que lhe é cabido pelas suas composições não funciona, e isso é o que mais chateia Praga.
“Falta respeito ao pessoal do funk. Pra você ter uma noção: quando registro uma letra, preciso fiscalizar onde minha música tá tocando, pra repassar a informação pros órgãos responsáveis e receber o dinheiro que me é devido. Agora, você imagina eu indo por aí, de baile em baile, vendo quando minha música vai tocar? Sem dúvidas, ganho mais dinheiro com minhas parcerias com MCs”, desabafa.

“A paz vira negócio onde a guerra prevalece” – O Crime Tá Aí

Essa realidade faz com que a carreira de compositor fiquei mais difícil do que já é, inclusive por quem trabalha no funk. A falta de profissionalismo, de reconhecimento, de pagamento justo, entre outras coisas, fazem com que ser compositor no funk se torne algo quase que indesejado. Porém, quando se tem talento e dedicação, tudo isso vem com o tempo.
Acompanhe o trabalho do Praga pelas redes: Facebook.


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